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A batalha dos oceanos

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A batalha dos oceanos

Preservar a Amazônia, para a mentalidade reinante fora do Brasil, é uma obrigação da humanidade. Depois de devastar e enriquecer com suas próprias florestas, o hemisfério Norte quer que os países amazônicos, onde há pobreza porque durante séculos invasores estrangeiros pilharam riquezas na região, protejam a floresta em nome da sobrevivência da espécie.

Há líderes brasileiros que defendem a devastação também aqui, em nome do enriquecimento de nosso povo, ideia sem noção da realidade. A única forma de proporcionar enriquecimento para as comunidades amazônicas é explorar a biodiversidade regional seguindo os ditames da sustentabilidade. O resto é conversa para justificar os crimes correntes na região.

Um fato novo mostra que a importância da Amazônia para a mitigação do clima é limitada. Os cientistas estimam que dentro de pouco tempo haverá uma guerra entre o esfriamento do oceano Atlântico e o aquecimento do Pacífico, provocando alterações dramáticas e ainda impossíveis de calcular.

Nem devastar nem proteger a Amazônia vai alterar decisivamente o clima no mundo, considerando a iminência da turbulenta guerra entre oceanos. Devastar a Amazonia é pior para os nove países, preservá-la é zelar pelos interesses de seus povos, porque o clima é um problema bem mais sério e geral. O mundo tem que cuidar de sua totalidade e não só da Amazônia.

Bons costureiros

O deputado federal Mauricio Carvalho e o ex-vice-governador Aparício Carvalho têm se constituído nos grandes articuladores da campanha de Mariana a prefeitura de Porto Velho, numa jornada com a chancela chapa branca do prefeito Hildon Chaves (PSDB) e do governador Marcos Rocha (União Brasil). Bons costureiros, ambos tem feito costuras políticas sob medida para a campanha da ex-deputada que visa se recuperar da derrota as eleições ao Senado cujo pleito saiu na dianteira e na reta final perdeu folego, sendo derrotada por Jaime Bagatolli.

Sob suspeição

Com alguns órgãos de comunicação sob suspeição pela não realização de debates em Porto Velho, temos a confirmação de duas redes televisivas mais importantes - Globo e Recorde )- confirmando a realização dos confrontos entre os candidatos na temporada. Os postulantes da oposição estão convencidos que a favoritíssima Mariana Carvalho (União Brasil) não vai aparecer e que já deve estar arrumando alguma desculpa, que pode ser desde agenda apertada, até a reclamação da armação de uma "emboscada" pelos adversários, centrando bordoadas na sua linda cabecinha.

Tocaia oposicionista

A lindinha Mari tem todos os motivos para avaliar sua presença ou não nos debates. Lidera com folga a corrida eleitoral em Porto Velho e comparecendo aos eventos terá todos os oposicionistas querendo transformar sua pele em tamborim. Não comparecendo será taxada de fujona, mas deixará todas as atenções centradas no seu adversário polarizador, o ex-deputado federal Leo Moraes. Caso presente, com certeza, terá um candidato de escuderia para defende-la e atacar seus adversários, uma espécie de padre Kelman, aquele recrutado por Bolsonaro para atacar Lula nos debates presidenciais, lembram?

Via Direta

*** Na coluna de quinta-feira erramos ao tratar dos índices de indecisos. Corrijo agora: alguns dados são realmente inquestionáveis na pesquisa Quaest, ex-Ibope, recentemente divulgada sobre as eleições em Porto Velho. É o caso sobre o percentual de indecisos que atinge até 71 por cento o que pode virar de cabeça para baixo a eleição na capital de uma hora para outra *** O que questiono é o fato de candidatos desconhecidos terem rejeição elevada e a ponteira dos rejeitados veiculado pelo ex-Ibope, no mais tudo foi digerível *** A atualização do censo demográfico garante a Porto Velho com quase 515 mil habitantes e mais recursos do Fundo de Participação dos Municípios-FPM. É a fatia de leão do bolo tributário em Rondônia.

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