O Brasil alcançou em 2023 um feito histórico na redução da pobreza e extrema pobreza desde o início da série histórica em 2012. Os números revelam uma transformação social significativa: 8,7 milhões de pessoas superaram a linha da pobreza, reduzindo o contingente total de 67,7 milhões para 59 milhões de brasileiros. Na extrema pobreza, 3,1 milhões deixaram esta condição, com o número total diminuindo de 12,6 milhões para 9,5 milhões de pessoas. Em termos percentuais, a população em situação de pobreza recuou de 31,6% para 27,4%, enquanto a extrema pobreza caiu de 5,9% para 4,4%.
Este avanço social resulta da combinação entre um mercado de trabalho mais dinâmico e a ampliação de benefícios sociais. Contudo, os desafios persistem. As disparidades regionais ainda são marcantes, com Norte e Nordeste apresentando os maiores índices de vulnerabilidade social. O cenário demanda atenção especial às crianças e adolescentes, grupo mais afetado pela pobreza. Os números mostram que 44,8% deles vivem em condição de pobreza e 7,3% em extrema pobreza. As desigualdades de gênero e raça também permanecem evidentes, com mulheres e pessoas pretas e pardas enfrentando maiores obstáculos.
O momento exige a manutenção e aprimoramento das políticas públicas bem-sucedidas, além da criação de novas estratégias para enfrentar as disparidades persistentes. O combate à pobreza deve ser prioridade permanente, transcendendo gestões e ideologias. A digitalização emerge como fator de inclusão, com o acesso domiciliar à internet atingindo 92,9% da população. Entre os extremamente pobres, este índice saltou de 34,7% para 81,8% em sete anos, representando uma ferramenta potencial de transformação social.
O Brasil demonstra que é possível avançar mesmo em cenários desafiadores. A redução da pobreza beneficia toda a sociedade, fortalece a economia e promove desenvolvimento sustentável. O momento é de celebrar conquistas, mas sem perder o foco nos desafios remanescentes. O cenário demanda atenção especial às crianças e adolescentes, grupo mais afetado pela pobreza. Os números mostram que 44,8% deles vivem em condição de pobreza e 7,3% em extrema pobreza. As desigualdades de gênero e raça também permanecem evidentes, com mulheres e pessoas pretas e pardas enfrentando maiores obstáculos.
O momento exige a manutenção e aprimoramento das políticas públicas bem-sucedidas, além da criação de novas estratégias para enfrentar as disparidades persistentes. O combate à pobreza deve ser prioridade permanente, transcendendo gestões e ideologias. O cenário demanda atenção especial às crianças e adolescentes, grupo mais afetado pela pobreza. Os números mostram que 44,8% deles vivem em condição de pobreza e 7,3% em extrema pobreza.
Diário da Amazônia