Amazonas

Esporte: Mundial de Clubes deve servir de teste para Copa de seleções em 2026

Preocupações com calor e gramado marcaram a competição nos EUA


Imagem de Capa

Divulgação

PUBLICIDADE

A primeira Copa do Mundo de Clubes com 32 equipes terminou no domingo (13) com muitas lições aprendidas pela Fifa, com o torneio nos Estados Unidos, vencido pelo Chelsea, funcionando como uma prévia da Copa do Mundo de 2026.

Um recorde de 48 equipes chegara aos co-anfitriões Estados Unidos, Canadá e México no próximo ano para o espetáculo quadrienal, com 104 partidas na programação, contra apenas na última vez em que o torneio foi realizado em 2022 no Catar.

Em antecipação, a Fifa expandiu a Copa do Mundo de Clubes este ano para mais de quatro vezes o seu tamanho original, com 32 equipes, em um formato que imita o que os fãs podem esperar no próximo ano.

"É um ensaio para a Fifa", disse Alan Rothenberg, ex-presidente da U.S. Soccer, responsável pela supervisão da Copa do Mundo n última vez em que ela foi realizada nos EUA, em 1994.

"Houve alguns erros no início e alguns problemas no início, mas presume-se que agora eles aprenderam a lição de como organizar um torneio em várias cidades neste nosso vasto pais.

Portanto, acho que isso tornará as coisas muito mais fáceis daqui para frente em 26, porque agora eles têm experiência.

Os organizadores enfrentaram criticas de jogadores, torcedores e técnicos por uma série de questões, desde as condições do gramado até a programação e o calor, com alguns jogos disputados com arquibancadas lotadas e outros com multidões esparsas, sob temperaturas de 29°C ou mais.

O sindicato global de jogadores, FlePro, disse que o calor, em particular, deveria "servir como um alerta", com os organizadores pressionados a programar os jogos no início do dia para acomodar a escala extraordinária do torneio.

O meio-campista do Chelsea, Enzo Fernández, descreveu as temperaturas como "muito perigosas" para jogar.

"Cada crítica que recebemos é uma fonte para estudarmos, analisarmos e vermos o que podemos fazer melhor", disse o presidente da Fifa, Gianni

Infantino, aos repórteres antes da final. "É claro que o calor é definitivamente um problema. É um problema em todo o mundo."

Infantino disse que o torneio em 2026 usara estádios com telhados e controle climático para acomodar mais jogos diurnos. Dos 16 estádios da Copa do Mundo, Atlanta, Dallas, Houston e Vancouver têm coberturas.

"Precisamos ver o que podemos fazer melhor. Introduzimos intervalos para resfriamento.

Obviamente, é muito importante regar o gramado. Podemos ver como podemos melhorar as coisas nos Estados Unidos e também no Canadá para o próximo ano, em Vancouver", disse Infantino.

A Fifa está assumindo maior controle operacional sobre o torneio de 2026 em comparação com as edições anteriores, disse Rothenberg, que agora é presidente da Premier Partnerships, uma divisão da Playfly Sports.

Popularidade do futebol nos EUA

A entidade que rege o futebol mundial colocou os pés em solo norte-americano em preparação para a Copa do Mundo, montando escritórios de campo em Miami e na Trump Tower, em Nova York.

O presidente dos EUA, Donald Trump, estava presente para entregar o troféu ao Chelsea no MetLife Stadium no domingo (131, depois que o time da Premier League derrotou o Paris St Germain por 3 a 0 diante de uma multidão entusiasmada.

De janeiro até o final do torneio do próximo ano, a Fifa manterá um centro de transmissão em Dallas.

Uma versão menor foi usada no estacionamento do MetLife Stadium, em Nova Jersey, para a Copa do Mundo de Clubes.

"Não se trata de um teste vamos aprender muito com a Copa de 25, mas este é um evento histórico para nós", disse Oscar Sánchez, chefe de produção de transmissão da sede, aos repórteres. "É enorme - mas 2026 é gigantesco."

Agência Brasil

Mais lidas de Amazonas
Últimas notícias de Amazonas