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Ivo Cassol já começa a montar seu bloco para disputar o CPA Rio Madeira

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Foto: Reprodução

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Evitar o pior

É justo refletir sobre o que significa a notícia de que os pássaros do gênero Willisornis (conhecidos como rendadinhos ou formigueiros) tiveram uma redução da sua diversidade genética ao longo do tempo, sobretudo devido às transformações ambientais ocorridas no período da glaciação.

Estudos nesse sentido demonstram com clareza que as mudanças ambientais e climáticas afetam a vida. Pode ser que não haja muita gente interessada na causa da redução da diversidade genética desses pássaros ao cabo de um período já circunscrito ao passado remoto, por isso é recomendável focar outra notícia: cerca de 19% das crianças e adolescentes de comunidades ribeirinhas têm altura baixa para a sua idade. Não é algo que aconteceu há milhares de anos. É uma situação vivida em nosso tempo.

A pesquisa sobre os rendadinhos vem do Instituto Tecnológico Vale com a participação das universidades da Paraíba, Pará e Toronto (Canadá) e obriga a pensar que os efeitos do aquecimento global só poderão ser aferidos depois que já não houver mais retorno às condições anteriores. Essa é a reflexão cabível para o caso. A pesquisa sobre a altura baixa de crianças ribeirinhas trata dos efeitos do que vem acontecendo há pelo menos uma geração. Pensar sobre isso mirando soluções imediatas evitará que os grandalhões de hoje venham a ter bisnetos mirrados pelos efeitos negativos do clima. Valorizar a família implica salvar seu futuro.

Poção caprichada

Entendo que os bruxos chapas branca capricharam numa poção para a vitória de Mariana nas eleições de outubro com vistas em resolver a parada já em turno único. No entanto, não existe pix para todo mundo e ainda haverá uma penca de candidatos fracionando o eleitorado e empurrando a eleição para um provável segundo turno. E é no segundo turno que Mariana corre risco, principalmente pela existência de interesses dispares na sua aliança. Caberá a Euma Tourinho (MDB), Vinicius Miguel (PSB), Fatima Cleide (PT), Célio Lopes (PDT), Samuel Costa (Rede), Benê Alves (Solidariedade) e Valdir Vargas (PP) a tarefa de garantir um segundo turno.

Sem punição!

Integrar facção criminosa, fazer parte do bando dos piratas do madeira, certamente é considerada entre os jovens uma atividade lucrativa. Mas os meliantes querem expandir os negócios e por isto manifestam interesse em disputar cargos eletivos nas eleições municipais. Numa das comunidades na capital já existe um candidato a vereador para eleição de outubro. Grana não falta para a campanha, vem do roubo de combustíveis, das barcaças com eletrônicos, etc. Mas que benefícios podem estimar com cargo eletivo? Ora, indicação de parentes para cargos comissionados, negócios em geral com a prefeitura com superfaturamento - e, o melhor de tudo, não tem punição!

E os esforços

E quais seriam os esforços dos vereadores eleitos, então, para ganhar as benesses decorrentes deste balcão de negócios estabelecido com as prefeituras? Obediência cega aos prefeitos, aprovação das matérias oriundas do Executivo a toque de caixa - e sequer lidas, fingir que nada acontece com a saúde, segurança e outros segmentos. Sendo obedientes também poderão conquistar outras vantagens, como influenciar em licitações polpudas de empresários aliados. E quando contrariados? Inventam algum motivo - as vezes até verdadeiros - para ameaçar os alcaides com impeachment. É coisa de louco!

Via Direta

*** Alguns garimpeiros de Porto Velho reforçaram os recentes protestos em Humaitá contra a Polícia Federal pelas ações de fiscalização que redundaram em explosão de 50 balsas em garimpos clandestinos *** Os políticos locais aproveitaram para fazer sua média com os empresários do garimpo ***Assim como o clã Donadon está instalado em Vilhena e influencia a política regional há quase três décadas, em Cerejeiras temos o clã Neiva de Carvalho *** Naquele município o clã já teve um prefeito, tem o deputado estadual mais votado na região e agora lança Wiveslando Neiva para a prefeitura local. Como se vê, temos clãs políticos enraizados no Cone Sul.

Qual sua maior preocupação em relação à seca no rio Madeira nos próximos meses?

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