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Conheça parte da história do Duelo na Fronteira, o festival folclórico de Guajará-Mirim

Festa estava há 6 anos sem ocorrer, mas agora voltou ao Bumbódromo da cidade.


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Boi Bumbá Malhadinho e Boi Bumbá Flor do Campo

Foto: Divulgação/Coordenadoria de Comunicação Social da PMGM

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Os bois bumbás Flor do Campo e Malhadinho são duas importantes manifestações culturais de Rondônia, que desempenham papéis de destaque no evento conhecido como Duelo na Fronteira, ou Festival Folclórico de Guajará-Mirim (RO).

O Boi Bumbá Flor do Campo foi o primeiro a ser criado, em 1981, pela professora Georgina Ramos da Costa, em uma sala de aula da Escola Estadual Almirante Tamandaré. Na época, o boi foi confeccionado com materiais reciclados, como sucata, carcaça, cipós, pano, cola, papelão, jornal, cordão, agulhas, entre outros.

Inicialmente, o boi era malhado de branco e preto, e tinha o apelido de "Famosinho". O nome Flor do Campo foi escolhido anos depois e as cores oficiais tornaram-se o vermelho e o branco.


Dona Georgina e sua criação, o Boi-Bumbá Flor do Campo — Foto: Divulgação

O Boi Bumbá Malhadinho teve origem em 1986, criado pelo Sr. Leonilso Muniz de Souza com o apoio do Sr. Aderço Mendes da Silva, no bairro 10 de Abril, no município de Guajará-Mirim. O boi foi inicialmente confeccionado com madeira, cipó, compensado, veludo e prego. Suas cores eram o preto e o branco, e suas fantasias eram feitas de papelão, penas, papel, lantejoulas, fitas e purpurina. Posteriormente, as cores oficiais do boi se tornaram o azul e o branco.


Leonilso Muniz de Souza e sua criação, o Boi Flor do Campo — Foto: Divulgação

Após o nascimento dos bois das cores vermelho e também azul, nasce o Festival Folclórico de Guajará-Mirim, conhecido hoje como o Duelo na Fronteira. O festival começou em 1995 a partir de um projeto da União Municipal das Associações de Moradores de Guajará-Mirim (UMAM), com o apoio da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

Segundo o historiador, Aleks Palitot, o primeiro festival não envolveu competição entre os bois bumbás, mas apresentações de danças. No entanto, nos anos seguintes, a competição se tornou uma parte fundamental do evento.

O Duelo na Fronteira se consolidou como um festival anual que envolve uma competição acirrada entre os bois bumbás Flor do Campo e Malhadinho. A festa estava há 6 anos sem ocorrer, mas agora voltou ao Bumbódromo da cidade. As apresentações incluem danças, música e uma narrativa que faz parte da história cultural da região.

Essa rivalidade amigável entre os dois bois bumbás atrai uma grande plateia e se tornou um evento significativo para a comunidade local. O festival é uma celebração do folclore local e desempenha um papel importante na preservação e promoção das tradições culturais de Rondônia, contribuindo para o fortalecimento da identidade cultural da região e seu reconhecimento ao nível estadual, nacional e internacional.

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Fabiano do Carmo - SGC


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