A pressa pode ser inimiga da perfeição. Mas, por outro lado, não se pode esquecer de que a mesma também é contrária a zona de conforto, ao comodismo e a inação. Ter vontade de terminar a tarefa ou acelerar o processo de aprendizagem representa disciplina com suas próprias virtudes e espírito de luta para ser cada dia melhor.
A pessoa que não se conforma com os seus defeitos reflete nos outros e no mundo sua melhor versão. É estar de bem consigo mesmo, pois está em constante transformação para uma condição superior. Todavia, a humildade deve ser qualidade intrínseca, pois nada pior do que pessoas vaidosas destituídas de autoavaliação crítica e de sensibilidade ao próximo.
A humildade é a chave que permite ultrapassar certos limites e de juntar experiências cada vez mais tocantes nas emoções e na razão para que não se caia nas armadilhas da existência. A vida é uma grande escola e as preciosas lições vem muitas vezes disfarçadas e, nem sempre ganhar no mundo material significa a vitória na provação espiritual. Não raro, quem sabe perder com dignidade representa o sucesso em provações complexas, aonde nem sempre as informações são claras ou completas.
Mais do que a racionalidade aguda que separa, o amor tocante que junta e conforta. O amor cósmico que ultrapassa o ego ou as barreiras pessoais para adentrar em um mar de conquistas e possibilidades. Não seria a imensidão do universo testemunha de que o mundo tem pressa e aqueles que sabem o porquê vieram, conhece seus esforços, destinos e mestres também se apressam para se juntar à luz de Cristo?