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Política & Murupi

Confira a coluna


1.1-Cópia mal feita do que não funciona  


E agora José? Sêo Levandoske entrou numas. É homi da segurança e como sabe tudo de Brasil como só os "supremes" sabem, pariu com o que sobrou dos seus neurônios, a original ideia cópia do SUS-Saúde que tem tudo escrito no papel, mas não vira. A ideia é mal visto e encara resistência até no Planalto, mas o velho que era um "supreme" é ardiloso. Foi ele que pegou depois de muita grana e mais de 50 dias, dois malacos que estavam sob sua guarda e fugiram. Sabe tudo. E para não tretar com o SUS-Saude, criou outr sigla: SUSP. Não sei porque, mas esse "P" lembra preto, pobre e puta. É má ideia. Pensei SUL-Sistema Único e a letra "L" que pode ser Lula, Levandoske, Legalize-it, Lavajato, Lascou-se, etc., mas sempre haverá um quê: ninguém quer receber goela abaixo por exemplo o protocolo de câmeras corporais nos PM’s em estados ou em prefeituras que têm guarda municipal. Até a bancada do governo quer que ele converse primeiro com os governadores, que aliás esperam o convite para uma conversa que Sêo Lule disse que faria e até hoje nada. Pelo jeito, nem Sêo Lule quer o SUSP. Segurança é só pepino.

1.2-Tudo pronto pero nó mucho


Neste jardim brazuka florido aí da foto estão as 5570 prefeituras que farão as suas eleições este ano. Apesar do tamanho, a divisão está longe do que há nos EUA ou França com mais de 30 mil prefeitos. O Brasil tem municípios maiores que muitos países, mas com baixa densidade populacional, caso de Porto Velho com 13,51 hab/km². Some-se a baixa arrecadação, baixo FPM, PIB irrisório, demandas equivalentes a Rio ou São Paulo, economia centrada na agricultura, escoamento precário, extrativismo ilegal, indústria e comércio incipientes apesar da produção de energia. Nossas demandas são enormes e as soluções não ocorrerão na velocidade necessária. Porto Velho é capital periférica de um estado periférico, maltratado e o abandonado por anos. As candidaturas estão postas ou quase, mas os candidatos sabem que pouco poderão fazer para tirar Porto Velho do estágio atual, até porque não há mágica e dinheiro para resolver necessidades urgentes como água tratada, esgotamento sanitário, segurança pública e combate ao crime organizado.

1.3-Porto Velho um dragão a ser domado


No mapa de Porto Velho a figura vermelha lembra um enorme dragão. Cauda voltada para Guajará Mirim e o pescoço e boca para Calama. Pela BR364 a partir do Candeias, atinge-se Nova Califórnia, colada ao Acre a 375 km. Para chegar a parte dos distritos os rios são estradas surpreendentes e difíceis. O município detém 25% do rebanho bovino que é de 18,2 milhões de cabeças. A agricultura avança, o extrativismo ainda é uma força, mas a falta de regras e regularização fundiária empurram tais atividades para a ilegalidade. A BR 364 é uma velha e ultrapassada rodovia federal que corta o estado e também Porto Velho, ligando o Mato Grosso e Acre, mas dentro do município são 7,5 mil km de estradas vicinais - quase duas vezes a distância do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte - o que nos leva a concluir que Porto Velho deveria ter uma estrutura de DNIT principalmente a financeira. Não invejo o trabalho que terá o novo prefeito(a), mas admiro a coragem para a disputa. Porto Velho: sem grana, carente e parodiando Fagner, "o dragão é voraz".

1.4-Sêo Barroso e Ibrahim Sued


Sorridente, elegante, conhecedor do vernáculo apesar do "perdeu mané", o ministro presidente do STF veio, viu e voou. Passou aqui, falou para uma gente civilizada, educada e escolhida a dedo para ouvi-lo. Sobre o que falou, diz o rilise: palestrou para estudantes da Escola Murilo Braga, com o tema "Como fazer diferença para si próprio, para o Brasil e para o mundo", visitou o TJ e à tarde presidiu o encontro Diálogos da Magistratura, de novo com gente civilizada e educada. Como diria o criativo colunista social Ibrahim Sued, "ele passou e deu aquele alô". Não sei quando chegou ou partiu, mas deve ter sido via FAB. É praxe. Sei porque moro perto do aeroporto e sempre que uma excelência surge, ouço a turbina. Ficaria feliz se Sêo Barroso fizesse novos encontros com gente civilizada e educada mas em ambiente virtual. Falo como cidadão civilizado, educado e bom pagador de impostos. Gostei da visita, dos temas, da gente civilizada e até do rilise, mas virtualmente fica bem mais barato. Tudo via Meet. "Cavalo não desce escada". Valeu Ibrahim!

1.5-Nada de novo em Caracas


Maduro acaba de darensinar uma lição ao mundo. As eleições são a coisa mais importante para um país que é, quer ou mesmo se diz democrata. Tudo é do povo, pelo povo e para o povo. E eleição é tão importante que aquele que tem a força, poder ou domina o sistema ou se preferem, o establishment, tem que se pôr à frente para que tudo corra de acordo com sua vontade que no fim das contas é o melhor para o povo. Mostrou Maduro que a democracia é relativa e nisso concordam todos os tiranos. Sim existe democracia relativa. Lá e cá. O povo oprimido de qualquer nação é uma espécie de tribo fascista pagã que não aceita o deus socialista. Celso Amorim foi lá, viu e vai jurar que tudo foi calmo, limpo e que Maduro está bem, como se tivesse tomado chá de camomila. A democracia do Maduro igual a outras venceu de novo e a nós cabe acolher os famintos que fugirão da sua Venezuela atrás da democracia relativa, mesmo sem cor, como a nossa. E viva la democracia cucaracha.

 2-Último pingo


A ONG Observatório do Clima pediu, a justiça concedeu em sede de liminar da 7ª Vara Ambiental e Agrária da Seção Judiciária do Amazonas e a licença prévia nº 672/2022, que autorizava a reconstrução e asfaltamento do "trecho do meio" da BR-319 foi suspensa. De novo as ONGs "amazônidas pero no mucho" se movem e com agilidade usando a cartilha Greenpeace interferem na vida de 27 milhões de pagãos, otários que vivem na Amazônia em nome de uma narrativa de preservação ambiental disfarçada, mal vendida e mal feita. O que há por trás ? Intere$$es ou preocupa$$ão? Bondade é que não!

03-Ponto final


O que pode fazer o opositor contra um ditador estúpido, empoderado, maluco e armado até os dentes? Qual o diálogo que se pode estabelecer entre um homem subjugado e a boca de um fuzil? E viva la democracia bolivariana!

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