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Política & Murupi

Confira a coluna


1.1 De volta ao trampo - Bora véi


Lembrei do chavão dos fins de relacionamentos: "foi bom enquanto durou." Tempo de juntar boletos, checar o saldo e pedir um help ao Sicoob para chegar a 2025 arquejando como bodó fora d’água. Se tudo ocorrer como "explicou" o enrolado Haddad 2025 vai ser "dubaráio". Tenho esperança e falta de juízo suficientes para acreditar que o pior está há pouco mais de dois anos e vou adotar como meta o que o governo não adotou e reconhecer que a dona Simone Tebet matou a pau: "Chegou a hora de levar a sério a revisão de gastos. Não é possível apenas pelo lado da receita resolver o fiscal". Vou fazer o dever de casa. Isso ou SPC e Serasa.

1.2 Aviso aos malinos

 

Estava longe quando tive a jerical ideia de bisbilhotar as redes sociais e voltei no tempo. Com atraso de um mandato e meio li a fala do governador, ideal para sua posse: "Não se envolvam em corrupção. Não aceitem propostas indecentes. Não façam isso. Se acontecer de alguém errar, lembre que você tem seu CPF. Então não erre, não faça. Governador que mandou? Mentira. Vazamento ou adivinhação não importa, mas o fato concreto leva a investigar, corrigir e punir se for o caso. Recurso público é dinheiro do povo. Meteu a mão é crime e onde passa um boi passa a boiada. "Deus perdoa, mas a justiça não. Dinheiro não tem igreja. Crente, pai de santo ou padre, ajoelhou tem que rezar", diz o filósofo Zé de Nana.

3.1- Diamantes de Rondonia

 

Pela 6ª vez consecutiva o TJRO-Tribunal de Justiça de Rondônia, um exemplo para o país foi agraciado com o selo diamante de qualidade do Conselho Nacional de Justiça. Três dias após o TCE-RO também concedeu o Selo Diamante de Transparência da Associação dos Membros de Tribunais de Contas do Programa Nacional de Transparência Pública. O diligente desembargador Glodner Pauletto, recebeu o prêmio das mãos do não menos diligente Wilber Coimbra, presidente do TCE-RO que também recebeu seu selo diamante. As duas instituições foram avaliadas com base em critérios e normas como Lei de Acesso à Informação e Responsabilidade Fiscal, por atingirem altos níveis de transparência. Para um estado novo das franjas do Brasil o feito é louvável. Rondônia se torna exemplo nacional e tem sido chamada a mostrar cases de sucesso em áreas como Segurança Institucional e TI. Dia desses eu conto mais sobre esses cases.

 1.4- Fim do homem cordial?

 

Duas imagens deram o que falar nesse fim de semana e nos levaram a refletir sobre jeito brazuka de ser. Onde estão a tradição, paciência, educação, resiliência e nossa decantada tolerância? Uma abordagem policial a integrantes de um baile funk resultou numa agressão raramente vista: o policial atirou uma pessoa de alto de uma ponte. O agredido não morreu, mas eu morri um pouco com a cena. Num prosaico voo, o caso de uma criança que se irritou por ter sido retirado do assento na janela do avião onde ele gostaria de se sentar, gerou uma comoção nacional. O livro Raízes do Brasil não é exatamente o exemplo mais apropriado, até porque o autor já se debruçou em 1956 sobre a camada mais profunda do livro que diz da cordialidade como característica da dominância do privado sobre o público. Mas pensar sobre a cordialidade se impõe. Estamos chucros, irritadiços e chatos.

02- Ponto final


"Bate cabeça irmão, bate cabeça. Bate cabeça pra não ficar zureta". É provável que exista em algum lugar por aí, dentro de algum dos quase 40 ministérios, numa sala qualquer, uma pessoinha qualquer de qualquer dos gêneros sexuais listados na sopa de letrinhas que o imbecil do Zé de Nana classifica como LGHDMI4K-R9 ou algo do tipo, um nome que apresente uma saída honrosa para o ministro da Fazenda - não necessariamente a porta de saída - e assim livrar o Brasil desse rolo de cobra da economia que levou o dólar aos píncaros da glória. "Tamo fu e mal pagos" diz um especialista em passar fome e apertar o cinto, Zé de Nana.

03- Penúltimo pingo

 

"Água de ladeira abaixo e fogo de ladeira acima, ninguém segura" é uma variação da série "TUDO TÁ DANDO ERRADO!" A pesquisa da Quaest sobre o governo federal - 90% desaprova contra - abriu portas, porteiras e aumentou as labaredas que queimam o Palácio do Planalto. Na esteira de más notícias uma vem de longe: o Deutsche Bank pegou a fala do deputado federal Mendonça Filho quando disse que "o governo Lula 3 parece o Dilma 2" e viralizou no meme: "Lula 3 é Dilma 2, o retorno" enquanto enche as burras. O governo do amor faz festa para chineses, franceses, russos, banqueiros e mata o brasileiro de vergonha, tuberculose, fome, dengue e pobreza. É o Brasil abençoado por Deus nas mãos erradas. "Uómi né fraco não. Até na desaprovação tem que ser maior que os outros" diz Zé de Nana.

Léo Ladeia

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