O diretor e produtor Oswaldo Massaini Neto é o responsável pela realização do filme definitivo sobre Pelé. Com texto de Armando Nogueira e José Roberto Torero e narração de Fúlvio Stefanini, o documentário "Pelé Eterno" apresenta um verdadeiro desfile de gols do "rei do futebol", desde a estreia como profissional no Santos, aos 15 para 16 anos, às jogadas inesquecíveis até a marca do milésimo gol.

O filme apresenta, além dos gols, às  conquistas como jogador do Santos e da Seleção Brasileira, os campeonatos, muitos depoimentos de familiares, ex-jogadores, jornalistas e outros mais. Traz imagens raras nunca vistas, pelo menos é o que garante o diretor.

Muito bem narrado e editado o documentário não faz nenhuma questão de não parecer "chapa branca", ou seja, do começo ao fim, a produção é uma exaltação que dura 120 minutos ineterruptos do talento incontestável de Pelé. Os pseudos "craques" de hoje deveriam assistir "Pelé Eterno", quem sabe alguns até aprendessem como se joga o verdadeiro futebol arte.

Quando não estava fazendo verdadeiras pinturas em forma de dribles, passes e gols, Pelé também era cantor e compositor, inclusive teve composições gravadas por ninguém menos que Elis Regina, com quem cantou em dueto. Ele atacou até de ator na telenovela Os Estranhos, nos anos 1960, uma trama focada em seres de outro planeta e estrelada por Regina Duarte. No cinema, Pelé contracenou com Didi, Dedé,  Zacarias e Mussum no longa metragem "Os Trapalhões e o rei do futebol". Foi o protagonista no longa "Pedro Mico", contracenando com Tereza Raquel. Até em Hollywood, o rei do futebol foi estrela junto com outros craques, do futebol e da tela, dentre eles, Michael Caine e Sylvester Stalone em "Fuga para a Vitória", dirigido pelo cineasta John Huston.

Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido como Pelé ou simplesmente o "rei do futebol", faleceu aos 82 anos. Ele que já era uma lenda, agora é uma estrela eternizada no Olimpo dos grandes craques da história do futebol. Pelé eterno.

Humberto Oliveira