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Governo brasileiro lamenta "tom ofensivo" em declaração da Venezuela

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores diz que recebeu "com surpresa" o "tom ofensivo" das declarações


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Governo brasileiro lamenta “tom ofensivo” em declaração da Venezuela

Arte/Metrópoles

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O Ministério das Relações Exteriores emitiu uma nota, nesta sexta-feira (1º/11), sobre as manifestações recentes de autoridades venezuelanas sobre o Brasil.

Na nota, o governo brasileiro diz que recebeu com "surpresa" o "tom ofensivo" das declarações. Além disso, considerou que a "opção por ataques pessoais e escaladas retóricas" não condiz com a "forma respeitosa com que o governo brasileiro trata a Venezuela e o seu povo".

Na nota, o governo brasileiro diz que recebeu com "surpresa" o "tom ofensivo" das declarações. Além disso, considerou que a "opção por ataques pessoais e escaladas retóricas" não condiz com a "forma respeitosa com que o governo brasileiro trata a Venezuela e o seu povo".

Além disso, no sábado (26/10), sem apresentar provas, o Ministério Público da Venezuela acusou Lula de forjar um acidente doméstico para não comparecer à cúpula do Brics.

A relação com a Venezuela se acirrou após o Brasil vetar a entrada do país vizinho no Brics.

Veja o comunicado completo do Itamaraty:

O governo brasileiro constata com surpresa o tom ofensivo adotado por manifestações de autoridades venezuelanas em relação ao Brasil e aos seus símbolos nacionais.

A opção por ataques pessoais e escaladas retóricas, em substituição aos canais políticos e diplomáticos, não corresponde à forma respeitosa com que o governo brasileiro trata a Venezuela e o seu povo.

O Brasil sempre teve muito apreço ao princípio da não intervenção e respeita plenamente a soberania de cada país e em especial a de seus vizinhos.

O interesse do governo brasileiro sobre o processo eleitoral venezuelano decorre, entre outros fatores, da condição de testemunha dos Acordos de Barbados, para o qual foi convidado, assim como para o acompanhamento do pleito de 28 de julho.

O governo brasileiro segue convicto de que parcerias devem ser baseadas no diálogo franco, no respeito às diferenças e no entendimento mútuo.

metropoles

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