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1.1- Tudo igual, mas bem diferente
Apresento-lhes a quadrilha do INSS. Na foto à esquerda está Lupi, Il Capo, com o 02 do ministério, Alessandro Stefanuto que exercia o cargo de 01 do INSS sendo por óbvio, encarregado do setor de assalto a aposentados que são representados ao centro por um casal de otários. Na foto à direita, de novo Lupi, Il Capo, com o novo 02 do INSS, Wolney Queiroz que antes era o estepe ou o 03 do INSS e que, com as bênçãos da fina flor da baixa canalha virou o 01 do INSS para continuar a fazer o que fazia e não fazia Alê Stefan. É um feudo, daqueles que remontam à idade. O sistema previdenciário brazuka é a coisa pública na mão de particulares. Se você gosta de história, pesquise o trabalhismo, getulismo, brizolismo e aguente firme. Vamos lá: o 01 trocou o 02 pelo 03, mas mantém as rédeas da mula com a carroça levando o bebum, "il capo di tutti i capi", "uómi" que não pode ver um cofre.
1.2- Ressarcimento brazuka
Quem tem põe, quem não tem tira é um dito popular usado em ações e contextos de doação, solidariedade e ajuda indicativa de que o possuidor de bens, dinheiro, comida, roupas ou outros recursos deve contribuir para uma causa e o que nada tem está desobrigado de fazer a oferta. É uma forma de expressar a relevância da solidariedade e da ajuda mútua, posto que cada um contribui de acordo com a sua capacidade. Por serem voluntárias, tais doações não guardam relação com ressarcimento, que não é o caso. Criei um eufemismo em juridiquês "expropriação compulsória não autorizada" para definir o roubo do estado contra o cidadão. Algo estruturado, mas sem lei. Pego com a boca na garrafa, - que novidade - Sêo Lule prometeu ressarcir, provando que o estado é o autor difuso sem identificar aquela pessoa que praticou o roubo e que ele - presidente - dará os pulos para devolver a grana aos legítimos donos. E de onde sairá o dinheiro se não existem ladrões identificados? Como o estado nada produz, a grana a ser devolvida é pública e tem origem da entrega compulsória do povo via pagamento de impostos e de novo aquele dito, quem tem (imposto) põe, quem não tem, (estado) tira. Crime perfeito salvo se a CPI, AGU, PGR, nada! Para Zé de Nana, "esquece, tá tudo dominado".
1.3- Omelete sem quebrar ovos e com farinha do mesmo saco
Olha a última da quadrilha do INSS: um Grupo Especial, com suporte da Dataprev e INSS para montar um plano de "Ressarcimento Excepcional" aos lesados pelo estado. "A proposta está em fase final de elaboração e, tão logo seja concluída, será submetida no início da próxima semana à Casa Civil da Presidência da República, e depois ao CNJ, ao MPF e à Defensoria Pública da União", diz nota da AGU. A ideia é abrir procedimentos contra pessoas jurídicas e entidades por conta de propina, uso de laranjas e ações por improbidade de agentes públicos e pessoas jurídicas. Tudo foi conversado sexta à tarde quando os cabeças gordas e panças crescidas se reúnem para um chope. De minha parte mantenho a minha descrença no estado e reafirmo o que disse antes: um crime perfeito salvo se uma CPI, AGU, PGR... Nada. Sigo com o Zé de Nana, "esquece, tá tudo dominado".
1.4- República sindicalista do Brasil
Olhe direito e você verá na foto as personalidades que mantém vivo - seria melhor agonizando - o Brasil. Ao centro Sua Nulidade, Lule, no comando da Vanguarda do Atraso", criadora e responsável de grande parte do custo Brasil, por manter a cara estrutura a exemplo de órgãos que regulam - ou desregulam - relações entre patrões e empregados como se o cidadão precisasse de tutela o tempo todo. Hoje vivemos sem participar, o debate sobre uma regra aceita e pacificada, a jornada 6 x 1, sem embasamento social, político e econômico. Até onde isso irá é difícil dizer, vez que no Congresso tem doido pra tudo e lá brotam ideias como licença menstruação de autoria do Kajuru. E há novidades, diz o Expressão Rondonia: o Ministério do Trabalho e Emprego quer Convenção Coletiva de Trabalho para o funcionamento do comércio aos domingos e feriados, salvo feiras livres já em 1.º de julho. É a tutela do estado para dizer o que se pode ou não fazer. É a treva!
1.5- Fusao ou confusão?
O Centrão virou UP-União Progressista, a federação definitivamente temporária, à cata dos fundos partidários e eleitorais com 6 governadores aí incluindo Marcos Rocha, 109 deputados, 14 senadores, 1400 prefeitos, e 12 mil vereadores. É puro suco de Centrão concentrado e um rolo compressor que no Congresso se compõe de 20% dos parlamentares e podendo ser ampliado. A federação pode operar por 4 anos e chegará à próxima eleição com candidatura própria ou se balançar para a esquerda ou direita sem pudores, pois o que vale é grana e cargos. Quem está dentro sorri de bolso cheio e quem está fora cata migalhas. Para o eleitor de todos os matizes, o establishment venceu e o tal do voto secreto, popular e democrático com ou sem urna eletrônica como já foi amplamente provado, é um detalhe. A tal democracia, sistema "do povo, pelo povo, para o povo" agora é novo sistema "do político, pelo poder, para o bolso. E o povo? Que se exploda! Ah, para com isso!
1.6- Último pingo
Que coisa... A ABL desceu aos porões da ditadura, achou Miriam Leitão no forno progressista e "premiou-la". E é mentira que Lula, Anita e Tiririca estejam de olho na vaga dos idosos, Bechara, Fernanda Montenegro, Gil e Sarney. Que coisa...
Léo Ladeia