Mundo

Mãe é condenada após algemar filho que teve garganta dilacerada por pitbull

De acordo com documentos judiciais, a mãe algemou o filho como castigo por ele se recusar a limpar as fezes do cachorro com as mãos


Imagem de Capa

Mãe é condenada após algemar filho que teve garganta dilacerada por pitbull

reprodução

PUBLICIDADE

A norte-americana Angelina Williams, de 28 anos, foi condenada a pelo menos 19 anos de prisão após seu filho de 6 anos quase morrer em um ataque brutal de pit bull.

O menino estava com as mãos e tornozelos algemados no momento em que o animal dilacerou sua garganta, tornando impossível que ele se defendesse. O episódio ocorreu em Ohio, nos Estados Unidos, e chamou atenção pela extrema crueldade relatada no tribunal.

De acordo com documentos judiciais, Williams algemou o filho como castigo por ele se recusar a limpar as fezes do cachorro com as próprias mãos. A mãe admitiu em audiência que acreditava ser aceitável usar algemas para disciplinar as crianças e afirmou não ter intenção de causar mal.

Durante a sentença, o juiz Dave Stimpert repreendeu duramente Williams, afirmando que ela permitiu que o filho fosse tratado como um "brinquedo de mastigar" pelo cachorro. Imagens dos ferimentos foram descritas como chocantes, destacando a gravidade do ataque.

Após o ataque, o dono do cachorro, Robert Michalski Jr., fugiu do local com o animal para evitar que ele fosse recolhido pelas autoridades. Michalski, assim como Taylor Marvin-Brown — apontado como companheiro de Williams —, também foi condenado por participação no caso e aguarda sentença.

Williams foi presa em agosto do ano passado e permaneceu detida desde então, sem direito à fiança. Em maio, a mãe se declarou culpada das acusações de sequestro, obstrução da justiça, posse de instrumentos criminosos e quatro acusações de maus-tratos infantis, evitando julgamento.

Segundo relatos, Williams já utilizava algemas e cordas para castigar os filhos, inclusive divulgando uma foto da filha de 8 anos amarrada em uma rede social. Em audiência, ela alegou não saber que as algemas eram ilegais e tentou justificar os atos, dizendo ter seguido orientação de um tio.

As duas crianças agora vivem juntas sob a guarda de um responsável legal, recebendo suporte e proteção adequados. O promotor destacou a recuperação surpreendente do menino, apesar da violência sofrida.



d24am

Mais lidas de Mundo
Últimas notícias de Mundo