Sargento confessa ter matado jovem, mas alega legítima defesa
Reprodução / Montagem D24am
O sargento da Polícia Militar (PMAM), Edersson Oseias Cordeiro Lira, confessou à Polícia Civil (PC-AM), nesta sexta-feira (27) que matou o jovem Kennedy Cardoso e Miranda, 22, mas que cometeu o crime em legítima defesa. O assassinato do jovem ocorreu na noite de natal, na última quarta-feira (25), na casa da ex-mulher do sargento.
De acordo com o delegado Gerson Oliveira, Edersson afirmou que a vítima o teria atacado durante um desentendimento e ele agiu em legítima defesa. O sargento também afirmou à polícia que no momento do crime, não estava sob efeito de bebida alcoólica.
"Ele disse que houve um desentendimento e que a vítima teria insurgido contra ele. O PM teria efetuado dois disparos contra ele. Ele não admitiu que estava embriagado, mas durante o depoimento ele disse que ingeriu uma determinada quantidade de bebida alcoólica e foi ao local para encontrar as filhas", disse a autoridade policial.
O sargento não soube informar o paradeiro da arma usada no crime, mas disse que não pertencia à corporação. Além da vítima fatal, o sargento baleou mais duas pessoas, mas ele alegou que não sabia quantos tiros tinha dado e nem que havia baleado outras pessoas.
Segundo familiares da vítima, o policial é ex-marido da irmã da namorada de Kennedy. Ele veio do município de Autazes (a 113 quilômetros a sudeste de Manaus) para passar o Natal com a namorada. Ainda de acordo com os familiares, o sargento chegou na casa chamando o jovem de vag@bundo. Ao questionar o sargento sobre a ofensa, o homem atirou contra o jovem.
d24am