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A Polícia Militar Ambiental (PMA) confirmou a morte de um homem, de 60 anos, após ser atacado por uma onça-pintada em uma área isolada da região de Touro Morto, a aproximadamente 150 quilômetros de Miranda, no Mato Grosso do Sul.
Médicos veterinários do Programa Felinos Pantaneiros, mantido pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP), explicam o que se deve fazer para prevenir ataques desses animais.
Segundo o instituto, onças-pintadas e onças pardas são animais selvagens e o contato direto delas com os seres humanos pode ocorrer, mas a prioridade deve ser sempre evitar este contato.
"Essa preocupação existe principalmente para garantir a segurança das pessoas, em especial de trabalhadores que acabam ficando mais expostos em áreas de campo", afirma o Instituto.
Com base nos estudos comportamentais desses animais e do conhecimento de campo de pantaneiros e pantaneiras, o IHP estabeleceu algumas regras importantes que a população deve seguir no caso de um encontro inesperado com esse tipo de felino:
Mesmo com as dicas de cuidado, o IHP recomenda que, caso haja um encontro com esses animais, procure o Corpo de Bombeiros ou a Polícia Militar Ambiental, que podem atuar e dar suporte nesses casos.
A onça que matou o caseiro retornou ao local em que a Polícia Militar Ambiental (PMA) encontrou o corpo da vítima e teria tentado recuperar os restos mortais, além de atacar uma das pessoas que integrava o grupo de buscas.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), destaca outras duas ações que devem ser seguidas, além das práticas já destacas pelo IHM:
"É importante ter em mente que tanto a onça-pintada quanto a onça-parda normalmente têm medo do homem e tendem a evitar sua presença", apontou o ICMBio.