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Prefeitura de Humaitá suspende aulas e serviços em meio a operação contra garimpo ilegal

Polícia Federal destruiu 71 dragas no Rio Madeira; tensão levou ao reforço da segurança no município


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Raolin Magalhães/Rede Amazônica

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A Prefeitura de Humaitá (AM) decidiu suspender as aulas e interromper serviços públicos na terça-feira (16) por causa da operação deflagrada pela Polícia Federal contra o garimpo ilegal no Rio Madeira. A medida foi adotada após a possibilidade de confrontos entre garimpeiros e forças de segurança que atuam no município.

Conforme informações obtidas pelo Portal SGC, a ação começou na segunda-feira (15) e já resultou na destruição de 71 dragas em Humaitá e em Manicoré (AM). Até o momento, não há registro de prisões, mortos ou feridos. A operação motivou protestos de garimpeiros, que reagiram à destruição das balsas. Houve tumulto, e a polícia utilizou bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar os manifestantes.

Imagens registradas por equipes de imprensa mostram a orla de Humaitá isolada e a presença de agentes da Força Nacional em pontos estratégicos. Em alguns locais, destroços indicam os efeitos da ação. A iniciativa integra operações coordenadas pela PF desde 2023, que agora contam com apoio do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI Amazônia) e do Poder Judiciário.

A ofensiva ocorre poucos dias após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitar pedido da Defensoria Pública do Amazonas para impedir o uso de explosivos na destruição das balsas. A Defensoria alegava riscos à população e violação de direitos fundamentais, mas o ministro Francisco Falcão entendeu que não havia provas de ilegalidade ou abuso por parte do Ministério da Justiça e da PF.


Portal SGC

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