2º Festival Peixes da Amazônia promove conhecimento, biodiversidade e inovação científica

Com ações voltadas à valorização da biodiversidade aquática amazônica e à promoção da pesquisa científica como ferramenta para o desenvolvimento sustentável do setor pesqueiro, o 2º Festival Peixes da Amazônia se destaca como um espaço essencial para quem deseja compreender os diversos aspectos que envolvem o universo dos peixes da região.

Desde a qualidade da água — elemento fundamental para a saúde das espécies — até os impactos das mudanças climáticas, como a seca e as cheias intensas que vêm alterando o equilíbrio dos rios amazônicos, o festival promove a disseminação do conhecimento técnico e científico de forma acessível à população.

A professora Carolina Doria, da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), ressaltou a participação da instituição no evento, que incluiu uma palestra sobre pesquisas científicas, o lançamento de um livro de receitas elaborado por mulheres e meninas do Rio Madeira e a exposição de exemplares da coleção ictiológica da universidade. "O objetivo é compartilhar conhecimentos sobre a biodiversidade e a diversidade de peixes da Bacia do Madeira, além de apresentar os avanços das pesquisas acerca dos recursos pesqueiros da região", destacou a professora.

A professora Ana Emília Barbosa Tavares, coordenadora de Estágio Supervisionado do curso de Agronomia da FIMCA, informou que os acadêmicos da instituição também estarão presentes no evento, ministrando uma palestra sobre a piscicultura no Brasil e em Rondônia, com um panorama do setor e destaque para as principais espécies cultivadas. "Além disso, haverá uma exposição sobre os parâmetros utilizados na análise da água na piscicultura e as principais características dos peixes amazônicos", salientou Ana Emília.

A preservação das espécies e o desenvolvimento de estratégias para garantir a sustentabilidade da pesca e da piscicultura estarão no centro das atividades promovidas por instituições de ensino e pesquisa, como a Universidade Federal de Rondônia (UNIR), FIMCA, Unama e Faculdade São Lucas.

Essas instituições têm papel fundamental na formação de profissionais que pesquisam, inovam e contribuem para o aprimoramento do mercado pesqueiro. Um exemplo emblemático é o trabalho em torno do tambaqui — peixe símbolo da Amazônia — cuja produção tem se tornado cada vez mais rentável graças aos avanços científicos. Por meio das pesquisas, Rondônia se projeta nacionalmente, demonstrando sua capacidade produtiva e tecnológica no setor.

De acordo com Ivana Frazão, CEO da INTERFRAZÃO - Negócios Internacionais, durante o festival, estudantes, professores e coordenadores apresentarão palestras e amostras de pesquisas que evidenciam o esforço coletivo para fortalecer a cadeia produtiva do pescado em Rondônia. "Serão momentos de troca de experiências, divulgação de estudos e valorização da ciência como ferramenta de transformação econômica e social", observou Ivana.

Portal SGC

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