SGC TV: Comunidade LGBT+ enfrenta desafios no mercado de trabalho

A comunidade LGBT+ ainda enfrenta barreiras significativas no mercado de trabalho, mesmo com os avanços nas discussões sobre diversidade e inclusão. Dados revelam que a taxa de desemprego entre essa população é maior que a média nacional, e muitos relatam ter sofrido preconceito em processos seletivos, avaliações de desempenho ou no cotidiano profissional.

Segundo o Ministério Público do Trabalho de Rondônia e Acre, apenas 3,8% das pessoas LGBT+ estão em postos formais de trabalho, embora representem cerca de 7,5% da população. A situação é ainda mais crítica para mulheres trans e travestis: a cada 25, apenas uma tem acesso a emprego formal.

Educação como caminho para oportunidades

Karen Oliveira, mulher travesti e autônoma, acredita que a educação é fundamental para mudar esse cenário. "Uma população que não tem estudo não tem oportunidade", afirma. Iniciativas como o Conexidade Norte, evento que promove empregabilidade e reflexão sobre equidade, buscam abrir espaços para esse público.

O procurador do Trabalho Igor Gonçalves destaca que a inclusão vai além da contratação: é preciso criar ambientes onde todos possam ser autênticos e respeitados. Além disso, o Ministério Público do Trabalho atua na fiscalização de casos de discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero. Denúncias podem ser feitas pelo aplicativo MPT Pardal ou presencialmente na sede em Porto Velho.

Portal SGC